PROMESSAS CUMPRIDAS
Venha ver o que, rara, nasceu ignota
Atrás de nossa casa velha e relha,
Em frente à varanda, ausente de nós,
Sob a sombra fria de nossas janelas.
Um pezinho inocente de margarida,
Pálida como a lua cheia no inverno
E frágil como as entregas ingênuas
Em noite de bem-me-quer dissimulado.
Por um instante completaremos o vazio
Que ficou no avesso do vaso colocado
Ao lado da foto de nossas promessas
Quando éramos esperanças mútuas.