Tarde demais.... Eu e Tu.....Nós
Agora sei. Nunca me amaste como eu te amei.
Apenas foi encantamento, que despertou em ti assombro.
Não honraste esse bem-querer de pura dádiva.
Sentimento impreciso na tua susceptibilidade.
Apenas fui sombra passageira,
como muitas outras a quem deste mais valia.
Nunca cheguei a sentir que eu, eras tu, e tu eu.
Duas chamas num só coração
Que o caminho iria ser percorrido de mãos dadas
Quantas vezes, lado a lado, e nos mentimos.
Eu, tu, nunca fomos, nem jamais seremos, eu e tu, nós.
Comungando do mesmo mistério do amor,
Primavera em flor do meu coração
Em ti? Enganoso, apenas um singular e quente desejo ambicioso.
Cruzaram-se os caminhos, e seguiram as rotas dos seus destinos.
Escrevendo as páginas dos seus desígnios.
Meu amor foi solitário, dilatado num deserto inabitado.
Sombras de ti, sinais mortos de esperança
Pairavam por sobre o meu céu, lindo, desejado, e turvava-o
Momentos ilusórios, que faziam renascerem ressentimentos.
Perdiam-se no caos das ambiguidades.
Abati-me, longas horas, dias, meses,anos; noites e dias.
Amanheceres, de noites de vigilia, sofrimento da chama que me queimava.
Entardeceres melancólicos cruzavam espaços do meu entendimento.
Sem aplausos, resumidos, apenas resquícios desse deslumbre.
Insensato amor este, contido em secreto conflito do meu ser, com ferrete de delito
Foi-se sem glória, e regressei ao meu deserto sem fim.
Porém para quê negar? Sinto-te, não te apaguei da memória,
Certeza que me rebenta na alma. O único lugar, em que somos verdade.
Embriago-me de água da minha fonte, sou louca, poeta louca
Mas é nesta loucura que me reconheço.
De tta
16-11-09
MOTE: EU... VOCÊ...NÓS
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
Pablo Neruda
Enviado por: SoLuNaMaRoSa
Agora sei. Nunca me amaste como eu te amei.
Apenas foi encantamento, que despertou em ti assombro.
Não honraste esse bem-querer de pura dádiva.
Sentimento impreciso na tua susceptibilidade.
Apenas fui sombra passageira,
como muitas outras a quem deste mais valia.
Nunca cheguei a sentir que eu, eras tu, e tu eu.
Duas chamas num só coração
Que o caminho iria ser percorrido de mãos dadas
Quantas vezes, lado a lado, e nos mentimos.
Eu, tu, nunca fomos, nem jamais seremos, eu e tu, nós.
Comungando do mesmo mistério do amor,
Primavera em flor do meu coração
Em ti? Enganoso, apenas um singular e quente desejo ambicioso.
Cruzaram-se os caminhos, e seguiram as rotas dos seus destinos.
Escrevendo as páginas dos seus desígnios.
Meu amor foi solitário, dilatado num deserto inabitado.
Sombras de ti, sinais mortos de esperança
Pairavam por sobre o meu céu, lindo, desejado, e turvava-o
Momentos ilusórios, que faziam renascerem ressentimentos.
Perdiam-se no caos das ambiguidades.
Abati-me, longas horas, dias, meses,anos; noites e dias.
Amanheceres, de noites de vigilia, sofrimento da chama que me queimava.
Entardeceres melancólicos cruzavam espaços do meu entendimento.
Sem aplausos, resumidos, apenas resquícios desse deslumbre.
Insensato amor este, contido em secreto conflito do meu ser, com ferrete de delito
Foi-se sem glória, e regressei ao meu deserto sem fim.
Porém para quê negar? Sinto-te, não te apaguei da memória,
Certeza que me rebenta na alma. O único lugar, em que somos verdade.
Embriago-me de água da minha fonte, sou louca, poeta louca
Mas é nesta loucura que me reconheço.
De tta
16-11-09
MOTE: EU... VOCÊ...NÓS
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
Pablo Neruda
Enviado por: SoLuNaMaRoSa