Cidade dos ventos...

Amarga meu peito,

E ele já desfeito pelo tempo.

Ainda “ausculta” o vento por fim!

Ah! Não tem mais jeito.

Tudo que foi, não mais será,

Nem pra ti, nem pra mim!

Esse martelo cinzento,

É O TEMPO, que não vai recuar.

Bate... Insiste no meu pensamento!

É minha cidade,

Olho-te, perplexo contemplo e vou,

Na minha marcha, meu desalento!

Quimeras vulgares, sementes...

Na nesga face das revoadas do tempo!

Jorradas, plantadas em súbitas vagantes!

Exordial... Toca-se como uma bandurra.

Hoje, minha cidade dos ventos...

Contudo, meras estações semelhantes!

Máscaras do tempo...

Suvalar
Enviado por Suvalar em 16/11/2009
Reeditado em 16/11/2009
Código do texto: T1926241