Cidade dos ventos...
Amarga meu peito,
E ele já desfeito pelo tempo.
Ainda “ausculta” o vento por fim!
Ah! Não tem mais jeito.
Tudo que foi, não mais será,
Nem pra ti, nem pra mim!
Esse martelo cinzento,
É O TEMPO, que não vai recuar.
Bate... Insiste no meu pensamento!
É minha cidade,
Olho-te, perplexo contemplo e vou,
Na minha marcha, meu desalento!
Quimeras vulgares, sementes...
Na nesga face das revoadas do tempo!
Jorradas, plantadas em súbitas vagantes!
Exordial... Toca-se como uma bandurra.
Hoje, minha cidade dos ventos...
Contudo, meras estações semelhantes!
Máscaras do tempo...