LIBÉLULAS
 
       Chega o fim do ano...
       Em minha face correm,
       não as lágrimas do amor
       que em teu peito morre,
       mas o suor, pelo calor
       de uma noite no pântano.
 
       Lágrimas, hoje são fábulas
       que meus olhos secaram
       com esse teu desamor.
       Hoje, são como as libélulas
       que, esta noite, infestam.
       Eu já não sei o que é dor.
 
                 SP – 14/11/09
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 14/11/2009
Reeditado em 19/04/2016
Código do texto: T1924002
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