LIBÉLULAS
Chega o fim do ano...
Em minha face correm,
não as lágrimas do amor
que em teu peito morre,
mas o suor, pelo calor
de uma noite no pântano.
Lágrimas, hoje são fábulas
que meus olhos secaram
com esse teu desamor.
Hoje, são como as libélulas
que, esta noite, infestam.
Eu já não sei o que é dor.
SP – 14/11/09