QUASE AUSÊNCIA
Ausência vertigem do tempo
Entre paredes nuas
É o silencio da solidão
Que mata a dor grisalha
De mãos vazias
Esmaecidas de exercícios
Espaços e pedaços
São os abstratos d’alma
Permanece o destino
De ímpetos ainda abertos
Os olhos olham a janela
As flores no jardim
Desperta o vento Ilídio
De idílios vivenciados
Fazendo fronteira com a poesia
Que viva aquece o passado
Assim a constância do anil
Divinal prazer do entardecer
Chega suave na quase ausência.
Iara Pacini