Ateu
Nos brados soltos de um ateu
formou-se o vento
que se elevou em ilusões vendidas...
...e convicto em seu devaneio,
incrédulo forasteiro sem fé,
prostrou-se e com rosário sem santo,
clamou por um céu que lhe trouxesse o dia.
Das lágrimas que corriam pela face do ateu
formou-se a chuva
que caiu sobre a terra que não mais lhe pertencia...
...e convicto em seu devaneio,
incrédulo forasteiro da fé,
prostrou-se e com rosário em pranto,
clamou por um Deus que sabia, não existia!
Da vida que desenhava o semblante do ateu
nasceu a paz
que encontrou a alma que caminhava vazia...
...e convicto em seu devaneio,
crédulo, o forasteiro na fé,
prostrou-se e com rosário, entre todos os santos,
agradeceu por ser filho de Deus e da Virgem Maria.