EXERCÍCIO _ Adaptação de CHANSON D'AUTOMNE , de Paul Verlaine/ por Tânia Maria da C. Meneses Silva
Observação: o texto que produzi encontra-se no final da página
CHANSON D'AUTOMNE
Paul Verlaine Paul Verlaine
Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon coeur
D'une langueur
Monotone.
Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure.
Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte
Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.
CANÇÃO DO OUTONO
Tradução: Alphonsus de Guimaraens
Os soluços graves
Dos violinos suaves
Do outono
Ferem a minh'alma
Num langor de calma
E sono.
Sufocado, em ânsia,
Ai! quando à distância
Soa a hora,
Meu peito magoado
Relembra o passado
E chora.
Daqui, dali, pelo
Vento em atropelo
Seguido,
Vou de porta em porta,
Como a folha morta
Batido...
CANÇÃO DO OUTONO
Tradução: Onestaldo de Pennafort
Os longos sons
dos violões,
pelo outono,
me enchem de dor
e de um langor
de abandono.
E choro, quando
ouço, ofegando,
bater a hora,
lembrando os dias,
e as alegrias
e ais de outrora.
E vou-me ao vento
que, num tormento,
me transporta
de cá pra lá,
como faz à
folha morta.
CANÇÃO DE OUTONO
Tradução: Guilherme de Almeida
Estes lamentos
Dos violões lentos
Do outono
Enchem minha alma
De uma onda calma
De sono.
E soluçando,
Pálido, quando
Soa a hora,
Recordo todos
Os dias doidos
De outrora.
E vou à toa
No ar mau que voa.
Que importa?
Vou pela vida,
Folha caída
E morta.
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EXERCÍCIO
Adaptação de CHANSON D'AUTOMNE , de Paul Verlaine/ por Tânia Maria da C. Meneses Silva
Lamentos de violões
Pavimentam as calçadas
Amolecem a madrugada
Ébria de dor
Chora minh’alma
Pranto plangente
De cordas monotonando
Repetindo
Indo e indo
Voltando
Indo e vindo
Choro a irremediável hora
O meu peito sufoca
Relembro
E choro
E não me importo
De ser tangida
Levada
Pelo lamento
Como folha
Ao vento