EXERCÍCIO Adaptação de L'ETERNITÉ, de Arthur Rimbaud / por Tânia Maria da C. Meneses Silva
Observação: o texto que produzi encontra-se no final da página
A ETERNIDADE
Tradução: Augusto de Campos
De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Como o sol que cai.
Alma sentinela,
Ensina-me o jogo
Da noite que gela
E do dia em fogo.
Das lides humanas,
Das palmas e vaias,
Já te desenganas
E no ar te espraias.
De outra nenhuma,
Brasas de cetim,
O Dever se esfuma
Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência,
Suplício seguro.
De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.
L'ETERNITÉ
Elle est retrouvée.
Quoi? – L'Eternité.
C'est la mer allée
Avec le soleil.
Âme sentinelle,
Murmurons l'aveu
De la nuit si nulle
Et du jour en feu.
Des humains suffrages,
Des communs élans
Là tu te dégages
Et voles selon.
Puisque de vous seules,
Braises de satin,
Le Devoir s'exhale
Sans qu'on dise: enfin.
Là pas d'espérance,
Nul orietur.
Science avec patience,
Le supplice est sûr.
Elle est retrouvée.
Quoi? – L'Eternité.
C'est la mer allée
Avec le soleil.
http://www.algumapoesia.com.br/poesia/poesianet091.htm
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EXERCÍCIO
Adaptação de L'ETERNITÉ, de Arthur Rimbaud / por Tânia Maria da C. Meneses Silva
Sou a Eternidade
E te chamo
Sou o sol e o mar
Sumindo de teus olhos
De teus sentidos
Sou a noite escura e gélida
E o dia em fogo
Sou a sentinela
De tua glória e fracasso
Sou teu mortal beijo
E último abraço
Sou a Eternidade
Vim te buscar
Para onde não há
Apenas não há
Eu sou o silêncio
Onde foste gerado
Vem comigo
Sou a Eternidade
E te chamo