De Veludo

De Veludo

Muitas coisas são de veludo

desde o sorriso de uma criança

ao sol da manhã

desde as nuvens do céu até a neblina

Muito mais que coisas são de veludo

desde a vida na face de um bebezinho

daqueles pequenos que acabam de nascer

até a face de quem a vida eterna encontra

Muito mais que coisas, são de de veludo

vale-se ressaltar que coisas de tudo se formam

e vale-se ressaltar que mais importante são aquelas

aquelas simples coisas

as que se formam e assumem forma de VELUDO

Coisas de veludo

são aquelas coisas que fazem da vida mais macia

as vezes fazem da vida cheia de gastura

alguns com elas riem

outros com elas nutrem alergias

Mas de todas,

as coisas de veludo transpõe vários outros milhões de coisas

sabe

elas fazem da vida mais macia

como o vento que roça nossa pele num dia quente

mas as vezes tem gente que tamanha amargura contorce

que o vento parece algoz

e com tamanha gastura se esconde

alguns

sentem cócegas com coisas de veludo

sentem vontade de rir quando tocam a pele em uma rosa

alguns sentem vontade até de apertá-las

outros de espirros se fartam ao chegar perto de uma

Assim é a vida

ela é vivida de veludo

sentida de modos íntimo de cada um

como um modo completamente desnudo

as vezes a vida é uma borboleta

que voando para longe

deixa apenas a morte

para alguns de fato agônica

para outros de fato esperada

De tudo em vida ou em morte

se vê lá no fundo a beleza das coisas

a beleza de um sorriso

ou o descaso de um olhar nesse sorriso

tudo e nada são de veludo

depende de quem vê

depende de quem olha

depende de quem sente

depende de quem ri ou chora

Ass: Danielle Rodrigues Guimarães

Danielle Rodrigues Guimarães
Enviado por Danielle Rodrigues Guimarães em 11/11/2009
Reeditado em 04/02/2010
Código do texto: T1918354
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