A alma cala!
A alma cala!
Já é tarde da noite, mas meu sono insiste em caminhar, então caminho eu pela relva já orvalhada, cravejada de estrelas á procura da lua por entre os galhos floridos de uma paineira rosada que ventada deita ao solo um tapete de flores, são contas debulhadas, versos despetalados que a noite me da em amor no silencio de seu perfume frio que me inebria a alma levando-me daqui para além!
São em noites assim que vale a pena perder o sono para encontrar a paz e numa cavalgada alada sonhar de olhos abertos, á sinfonia dos grilos e aos beijos da madrugada viver de um sonho só os desejos que cala a alma!
Santaroza-250607-by.