À verdade

A Lua, que pelas montanhas e prados

Manifesta-se a qualidade do viver no sertão

Sobre tua linda face clara e magnífica

Esparrama somente a pura claridade no chão.

Nasceste tu para a Lua, és de fato verdadeira

Em plena clareza, machuca o nosso coração

Brilho que clareou, desvendou todo o engano

Para uma notabilidade da séria harmonização

A Lua, que é mãe da noite, e sempre diz a verdade

Agora se ergue o meu pedido quase frenético:

Não deixe que ela nunca se revele só na ansiedade.

A vida em ti, que é esperança da grande sobriedade

De modo que não demore muito findar o anoitecer

Sobre a madrugada radiosa do campo e da cidade.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 11/07/2006
Reeditado em 11/07/2006
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