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Lírio*
Flores deitam-se
Alumbradas
Derrama-se a luz da alvorada
Corpo
Lírio branco em desalinho
Nos braços a valsa
Como vale verde em chamas
Petulâncias e brilhos.
Abocanhamos a fruta madura
Plantamos flores no tempo
Já sem palavras
Nossos corpos formam travessias
Engates e marchas
Carne púrpura
Segredados à paixão
Nua.
Karinna*
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