Eu sou o porquê

Essa angiologia de nem saber por quê

Anatomia jogada no asfalto

O curandeiro que se esqueceu de curar

O velho doente sem coração nem dente.

A frota de navios sem saber aonde ir

Loucos sem nenhum motivo para sorrir

A pedra e a água se molham juntas sem nenhum por que.

Sublime pensamento fazendo distinguir

Temos que tentar

Mesmo com desistência em pleno olhar

Eu sou o porquê jogado no ar.

Dekatria
Enviado por Dekatria em 09/11/2009
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