Eu sou o porquê
Essa angiologia de nem saber por quê
Anatomia jogada no asfalto
O curandeiro que se esqueceu de curar
O velho doente sem coração nem dente.
A frota de navios sem saber aonde ir
Loucos sem nenhum motivo para sorrir
A pedra e a água se molham juntas sem nenhum por que.
Sublime pensamento fazendo distinguir
Temos que tentar
Mesmo com desistência em pleno olhar
Eu sou o porquê jogado no ar.