ENQUANTO HOUVER POESIA
O que a palavra não diz
O coração sente
Quisera não houvesse
Nem a ponte
Nem o fim.
É triste pra mim,
Pra nós!
Minhas mãos sentem a ausência das tuas
Meus lábios tremem na ânsia por teus beijos
E o meu peito arfante reclama o teu afago.
Todo o meu corpo reclama o teu!...
Nunca esquecerá de ti a minha alma
Nunca perderão teu vulto as minhas retinas fatigadas.
Enquanto houver poesia
Haverá um elo poético a nos unir
(Deixa-me dizer tudo isso!)
Minha alma pede,
Meu corpo exige,
Este corpo que de alguma forma é teu,
Por onde passeias com teus versos
Desaguando em mim
Em riso e pranto.
Meus olhos,
Meus ouvidos,
Meu coração,
Todo o meu ser
Forma um poema
E vai
E volta
E pousa em tuas mãos
E nelas faz um ninho pra nós dois.
Aquece-me nas frias noites de tua alma!...
Suga-me o suor,
O sangue,
E a lágrima
No calor que nos abrasa
E me esgota.
Deixa-me só o substrato
Da minha essência
Já não minha,
Mas porção da tua,
Diluída em versos,
Jorrando poesia
Em meu leito.
O que a palavra não diz
O coração sente
Quisera não houvesse
Nem a ponte
Nem o fim.
É triste pra mim,
Pra nós!
Minhas mãos sentem a ausência das tuas
Meus lábios tremem na ânsia por teus beijos
E o meu peito arfante reclama o teu afago.
Todo o meu corpo reclama o teu!...
Nunca esquecerá de ti a minha alma
Nunca perderão teu vulto as minhas retinas fatigadas.
Enquanto houver poesia
Haverá um elo poético a nos unir
(Deixa-me dizer tudo isso!)
Minha alma pede,
Meu corpo exige,
Este corpo que de alguma forma é teu,
Por onde passeias com teus versos
Desaguando em mim
Em riso e pranto.
Meus olhos,
Meus ouvidos,
Meu coração,
Todo o meu ser
Forma um poema
E vai
E volta
E pousa em tuas mãos
E nelas faz um ninho pra nós dois.
Aquece-me nas frias noites de tua alma!...
Suga-me o suor,
O sangue,
E a lágrima
No calor que nos abrasa
E me esgota.
Deixa-me só o substrato
Da minha essência
Já não minha,
Mas porção da tua,
Diluída em versos,
Jorrando poesia
Em meu leito.