LIBIDO
Puxei a cadeirinha do bar
Na calçada
E, ali, sentada,
Fiquei olhando
Um rapaz
Ele não sabia o que sei
Que se sente mendigo
Mas é rei
Que seu olhar
Seu corpo
Sua luz
Tudo nele seduz
E vi sua inocência
Pureza
Timidez
E, daquela vez,
Senti vontade
Ganas
Arrepios
Desejos
De encher-lhe de abraços
De beijos