Duplique

Não peço a vida que se duplique.

Viver de dois, a dois, em dois e com dois.

São papos furados essa besteira de além.

Eu quero a vida e se possível com algum vintém.

A minha fé em Deus e o gozo do vai e vem.

Sentado ou em pé num banco de praça debaixo de chuva olhando a arruaça;

Caminhar na areia e se der encontrar alguma sereia, não precisa ser bela, mas a voz sim;

Quem sabe assim a minha história errante, se torne excitante-

com alguma rima, e uma bela por cima.

Seja só gozo, ou só choro, ou melhor que sejam os dois.

Contanto que seja uma vida cheia de Quês e sem pensar no depois.

Lú dos Santos
Enviado por Lú dos Santos em 09/11/2009
Código do texto: T1913629
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