Se fosse te escrever um poema...
Diria que as palavras são nada
Ou pouco do nada que sinto que não sei
Sentir, pensar, dizer ou escrever
Se fosse te escrever um poema...
Diria que em mim todos os silêncios
Os absurdos silêncios
São tudo o que calo, não, eu não falo
Eu calo, te amo, absurdo...
E silêncio
Se fosse te escrever um poema...
Eu diria... essas tintas tão poucas
Essas cores tão pobres...
Todas essas coisas sem nome
Nem sei, eu calo, não falo
O poema que sonhei
Se fosse te escrever um poema...
Eu diria, essa luz na , da lua
Esse tempo que para pra eu viver
E mergulhar no mistério de teus olhos
Essa escuridão que não me deixa ver
O poema que eu ia te escrever
Se fosse te escrever um poema...
Seria feito desses silêncios
De tanto meus olhos atônitos
Tentarem ver em ti esse poema
Que não sei escrever
Se fosse te escrever um poema...
Essa noite calma, esse fundo da alma
Esse trauma de nunca dizer
O que nem consigo escrever
Nesse poema que ia te dizer
Se fosse te escrever um poema...
Eu diria que essa noite longa
Esses meus olhos abertos
Meus pensamentos inquietos
São todos teus...
Com essa dor e essa tristeza
Essa solidão que dura
Essa lágrima derramada
E essa vontade de gritar
São tuas...
Como esse poema que não é mais meu
Se fosse te escrever um poema...
Diria que já sonhei tudo
Teus passos e teus sonhos
Teu jeito de sorrir e de olhar
Teus braços em abraços e teus beijos
Em beijos que nunca vou dar
E teus olhos tristonhos
Atrás de tão tolos sonhos
Em tantos poemas não ditos
Que já disse que não vou dizer
Se fosse te escrever um poema...
Seria para lembrar ainda ontem
Tão próximo e tão distante
Num instante, tão perto e tão longe
Num átimo da vontade, te amo
Tudo o que não vou dizer
Te amo com tanto medo
De isso ser só mais uma palavra
Que escapa para ser desperdiçada
Em mais um poema
Que tentei escrever
Diria que as palavras são nada
Ou pouco do nada que sinto que não sei
Sentir, pensar, dizer ou escrever
Se fosse te escrever um poema...
Diria que em mim todos os silêncios
Os absurdos silêncios
São tudo o que calo, não, eu não falo
Eu calo, te amo, absurdo...
E silêncio
Se fosse te escrever um poema...
Eu diria... essas tintas tão poucas
Essas cores tão pobres...
Todas essas coisas sem nome
Nem sei, eu calo, não falo
O poema que sonhei
Se fosse te escrever um poema...
Eu diria, essa luz na , da lua
Esse tempo que para pra eu viver
E mergulhar no mistério de teus olhos
Essa escuridão que não me deixa ver
O poema que eu ia te escrever
Se fosse te escrever um poema...
Seria feito desses silêncios
De tanto meus olhos atônitos
Tentarem ver em ti esse poema
Que não sei escrever
Se fosse te escrever um poema...
Essa noite calma, esse fundo da alma
Esse trauma de nunca dizer
O que nem consigo escrever
Nesse poema que ia te dizer
Se fosse te escrever um poema...
Eu diria que essa noite longa
Esses meus olhos abertos
Meus pensamentos inquietos
São todos teus...
Com essa dor e essa tristeza
Essa solidão que dura
Essa lágrima derramada
E essa vontade de gritar
São tuas...
Como esse poema que não é mais meu
Se fosse te escrever um poema...
Diria que já sonhei tudo
Teus passos e teus sonhos
Teu jeito de sorrir e de olhar
Teus braços em abraços e teus beijos
Em beijos que nunca vou dar
E teus olhos tristonhos
Atrás de tão tolos sonhos
Em tantos poemas não ditos
Que já disse que não vou dizer
Se fosse te escrever um poema...
Seria para lembrar ainda ontem
Tão próximo e tão distante
Num instante, tão perto e tão longe
Num átimo da vontade, te amo
Tudo o que não vou dizer
Te amo com tanto medo
De isso ser só mais uma palavra
Que escapa para ser desperdiçada
Em mais um poema
Que tentei escrever