Tentar viver um novo amor
Tudo o que se pode suportar
Das ranhuras do tangível
Na alma assim mergulhar
Do palpar do amor invisível.
A lacuna há ser completada
É um vazio que não se esgota
Tais palavras serão deletadas
Vai dedilhando-se novas notas.
Mas o adágio mantém uma delas
Pois só ela teve um sentido
O carma teima em esparrela
E lembra-se do amor sofrido.
E na incógnita de um novo amor
Talvez haja nele mais sorte
Viver a vida com mais ardor
A nossa única certeza, é a morte.