Tentar viver um novo amor

Tudo o que se pode suportar

Das ranhuras do tangível

Na alma assim mergulhar

Do palpar do amor invisível.

A lacuna há ser completada

É um vazio que não se esgota

Tais palavras serão deletadas

Vai dedilhando-se novas notas.

Mas o adágio mantém uma delas

Pois só ela teve um sentido

O carma teima em esparrela

E lembra-se do amor sofrido.

E na incógnita de um novo amor

Talvez haja nele mais sorte

Viver a vida com mais ardor

A nossa única certeza, é a morte.

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 08/11/2009
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