Do humano pranto
Poderão as mágoas humanas,
qual fonte perene,
instalar-se no coração e, de lá,
transbordantes de si, escoar pelas janelas (dos olhos)?
Ou serão elas águas de imaterial mar absoluto que,
abismadas na própria grandeza e abundância,
guardadas no coração,
como em ânfora eternal e infinda,
reter-se-ão? (Serão as mágoas incomunicáveis?)...
Chorar minha dor não tem tamanho
e não há água capaz de haurir minha tristeza...
Meus olhos, de improfícuos que são,
secaram!