Do humano pranto

Poderão as mágoas humanas,

qual fonte perene,

instalar-se no coração e, de lá,

transbordantes de si, escoar pelas janelas (dos olhos)?

Ou serão elas águas de imaterial mar absoluto que,

abismadas na própria grandeza e abundância,

guardadas no coração,

como em ânfora eternal e infinda,

reter-se-ão? (Serão as mágoas incomunicáveis?)...

Chorar minha dor não tem tamanho

e não há água capaz de haurir minha tristeza...

Meus olhos, de improfícuos que são,

secaram!

Alan Oliveira
Enviado por Alan Oliveira em 08/11/2009
Reeditado em 05/12/2009
Código do texto: T1911945
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