DECEPANDO
Em minhas mãos estalam
o meu submisso pensar.
A sinuosidade do silêncio
no vapor dos sentidos,
não é a totalidade
que acata a liberdade.
Mas faz sentido!
O deambular do tempo
mastiga minha mente,
acendendo a insônia das palavras
dentro da mente cósmica
de um adjetivo supostamente culpado.
Quem escutou, sacrificou,
desconhecendo a livre escrita
no afago do poeta.