ESPERANÇA

O sono espanta

Na água que desliza

Em gotas cintilantes

Que sua alma encanta.

Vem a brisa fria

Da madrugada amiga

Recebe-a docemente

Num beijo de bom dia.

No canto da cotovia

Veste-se de luz

Recolhe seus sonhos

Da utopia.

Abre a porta do mundo

Adentra resoluta

Expõe sentimentos

Dentro de um livro mudo.

Regressa depois de tantos nãos

Mas... Não desiste!

Da incompreensão despida

Olha o livro em suas mãos.

Será aberto e lido (um dia!).

Reveste-se de esperança

As lágrimas caem na sua face

Enquanto lá fora, a coruja pia.

Belém, 22/10/04 – 23h40.

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 08/11/2009
Código do texto: T1911280
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