Vida e Poesia
Ele voava e tinha super poderes
Enfrentava inimigos de plástico
Só temia o efeito da criptonita
Mas conjugou o verbo crescer
Vieram novos amigos e prazeres
Ele abdicou do mundo fantástico
Balançou na variedade da melanina
Até o limite da arte de entender
Logo aprendeu a apurar os haveres
Bailou no salão do cofre frenético
Então precisou ingerir a vitamina
Para a saturação do verbo vencer
Quando viu o cabelo desmerecer
Sentiu a voz de um sujeito patético
Que avisava a passagem da menina
No rumo de outra cama a estender
Ele imune a todos os falsos dizeres
Maturou versos n´um tom estético
Para dar cria à uma poesia cristalina
Na penúltima dança do verbo viver