Amar o mar de amor

Quando se ama sendo amado,

A reciprocidade vira sintonia,

Pois a melhor coisa do mundo

É viver um amor correspondido!

Camões já declamou

Em feliz definição

A antítese do amor.

E eu estou de pleno acordo

Por sentir a todo instante

Este fogo ardente e invisível,

Não querendo mais que meu bem querer,

Não me contentando de tão contente.

Não é encontro, mas continuação

Pois a beleza e a perfeição

Conduzem à irrefutável conclusão

De reencontro oportunamente destinado.

Como dita o latim,

“Amor vincit omnia!”

(O amor vence tudo!)

O nosso coração é mais forte

Que qualquer adversidade

Que tentar se sobrepor

À nossa linda e ininterrupta

Jornada de amor.

Juntos, somos suficientes!

Nada nos falta!

Somos completos!

Em longas buscas,

Lugares em vão,

Momentos incorretos,

Pessoas erradas,

E gênero equivocado!

Se o amor é tão eterno,

É reencontro, é interminável,

Contar o incontável

É apenas formalidade.

E esse lindo amor

É tão puro e verdadeiro

Recíproco, atemporal,

Adimensional!

Amo e para sempre amarei,

Passe o tempo que passar,

E esteja eu onde estiver.

Por fim, o verdadeiro início!

Declaro de todo o coração:

Eu amo tanto, tanto,

Que morrendo de amor,

Vivo apenas para amar!

(Sanca, reescrito em 09/10/2008)

Essa é daquelas que escorre mel e cai açúcar, tudo bem...

Hélio Fuchigami
Enviado por Hélio Fuchigami em 07/11/2009
Reeditado em 07/11/2009
Código do texto: T1910644
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