MEU CANTO
Não quero grilhões que aprisionam
Quero liberdade, ter meu canto solto
Como o canário e o rouxinol cantando
Alegremente, no final da tarde.
Quero ser o regalo e não o pranto
O orvalho matinal na relva fresca
O sol que brilha e arde levemente
Na vermelha aurora e no fim da tarde
Quero ser ainda e não somente
O ombro amigo, a mão que afaga
Também o amor que o vento sopra
Sopra fortemente e não apaga.