Adeus

Ando tão calado,

que emudeceu meu fado

Já não há por que cantar

Não há o conversar

Só o gritar!

O desespero, animal feroz,

destruiu meus sonhos

Tornou-se cruel algoz

Entristeceu meus olhos risonhos...

O céu e o mar perderam a cor

Meus dias e noites tornaram-se dor

Vem Morte, venha ser meu amor!

(novembro de 2009)