beijo-te, terra
rendo-me
ao triunfo do sentir
que cai em peso
sobre as cascas do que sou...
beijo-te, terra,
que ainda e sempre me esperas
como útero em ciclo de mãe fértil,
e professo:
sou eu tão pouco,
tão quase nada,
que meu grito é rouco
do pó da estrada...