A petála que não murcha.
Sou um porque,ou um nada,
Sou um gemido de dor
Uma decisão na encrusilhada
Um simples ramo de flor.
Sou a beleza escondida
Numa noite sem lua
Uma situação invertida
Que como um açoite atua.
Sou a intenção que um dia
Você possa me entender
Que faz parte dessa poesia
Que eu tanto amo escrever.
Sou a petála que não murcha
Mesmo tão distante da flor
Uma verdade que puxa
Milhões de assuntos de amor.
Sou um trovador humilde
Que palavras vive juntando
E é nessa junção que reside
A razão de viver amando.
Sou a poesia que completa
A essencia de um nobre desejo
Que dá a entender ao poeta
Que vale a pena morrer por um beijo.