ESCREVER NO PAPEL DE PÃO...
Por um instante, sob trêmulas mãos,
senti o velho papel de pão,
onde escrevi meus sentimentos,
por falta de ouvidos,
por medo de dizer
o que ia em minha alma,
e abalava a calma de meu coração!
Por um instante eu era aquele,
cheio de sonhos, tantos desejos e tantas dúvidas...
Incerto de tudo,
sobre os próximos passos,
tanto quanto em que direção!
Por um instante, debruçado,
sobre o papel amarrotado,
um velho papel de pão,
retornei ao passado!
Revivi o começo,
sentindo intensamente como nova
a velha emoção...
No agora, quanta coisa esta mudada,
mas os meus sentimentos,
não mudaram não!
Perdi alguns dos antigos medos,
a outros tantos novos dei as mãos...
Cuidei de ter algumas certezas,
como alguns ouvidos e boca,
alma e coração...
Só me falta para ser consoante àquele,
debruçado sobre si mesmo,
numa juventude impúbere e incerta,
a coragem de se expor sob o crivo da caneta bic,
com tanta tinta triste,
no espaço que resta
do velho papel de pão...
Edvaldo Rosa
08/09/2009
WWW.SACPAIXAO.NET
Por um instante, sob trêmulas mãos,
senti o velho papel de pão,
onde escrevi meus sentimentos,
por falta de ouvidos,
por medo de dizer
o que ia em minha alma,
e abalava a calma de meu coração!
Por um instante eu era aquele,
cheio de sonhos, tantos desejos e tantas dúvidas...
Incerto de tudo,
sobre os próximos passos,
tanto quanto em que direção!
Por um instante, debruçado,
sobre o papel amarrotado,
um velho papel de pão,
retornei ao passado!
Revivi o começo,
sentindo intensamente como nova
a velha emoção...
No agora, quanta coisa esta mudada,
mas os meus sentimentos,
não mudaram não!
Perdi alguns dos antigos medos,
a outros tantos novos dei as mãos...
Cuidei de ter algumas certezas,
como alguns ouvidos e boca,
alma e coração...
Só me falta para ser consoante àquele,
debruçado sobre si mesmo,
numa juventude impúbere e incerta,
a coragem de se expor sob o crivo da caneta bic,
com tanta tinta triste,
no espaço que resta
do velho papel de pão...
Edvaldo Rosa
08/09/2009
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