Ao longe
Em doces paisagens o amor me conduz, brota do solo a verde esperança, percorrendo curvas, atrás dos girassóis dourados.
Assemelha á pétalas que caiem ao chão, perfumando as noites de verão, emaranhado pulsante de meus sentimentos secretos.
Rasgando a razão, lançando em mil pedaços ao vento, quebra-cabeça de ilusões.
À noite vislumbro serena no firmamento, entre cometas faço morada, riscando aos céus meus versos de amor.
Eflorescer no éden, em cálidas manhãs, na fruição dos corpos, júbilo dos corações enamorados.
No ranger da porta, dança o vento entre as cortinas, no pulsar da vida e seus amores, no tempo que não é somado.
Navio pesqueiro ancorado no porto lança as redes, resgatando sonhos ao longe...
escrito em
09.07.2006
por Águida Hettwer