Papel em branco.

Sou como papel em branco em tuas mãos

Reescrevendo a minha história

Desenhas a minha vida

Derramando da tua unção

Tinta que é feito ouro

Que faz brilhar a escuridão

Queimando o meu passado

Fazendo dele tal qual carvão.

Sou papel em tuas mãos

E pintas em mim feito aquarela

Fazendo tudo que era cinza

Ter cores belas.

Sou papel em tuas mãos

e redesenhas o meu sorrir

Servir-te para mim é isto

Ser sempre papel em branco

Ou ser como uma tela

Para sempre te servir.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 03/11/2009
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