À Menina da Borboleta

Menina desses anseios ardentes

Que vejo em teus sonhos latentes

Espelhados nos olhos brilhantes

Que mostram temores alucinantes

Menina que a vida não temeu

Deixou o teu casulo e voou

Este mundo inteiro conheceu

O talento com que nos brindou

Menina desses mistérios ocultos

Perto dela somos somente vultos

Admirando-a nós vivemos contritos

Se não louvamos o talento aos gritos

Menina que tornou-se valente

Que nem de longe é impotente

Com um olhar abarca o mundo

Faz com que seja sempre rotundo

Menina desse imenso valor

Vendo teu brilho fico apagado

Ainda sinto um grande temor

De parecer estar sendo ousado

Amiga só peço, digas que aceita!

Esses versos que faço contente

Em louvor a Menina da Borboleta

O poema que fiz é o meu presente.

Brasília-DF, 02 de novembro de 2009.