Vida marcada.
Numa cidade:
vi a construção da civilização,
o brilho das luzes da ilusão,
amores perdidos,
labirintos,
mapas verticais internos,
ruas pretas,mal delineadas,
versão do asfalto,
versão da favela,
versão do morro.
Quem pode morar na praia?
Não se tem liberdade,
não falo de nada,
falo da vida.
A montanha vive na floresta
O Rio De Janeiro é minha fazenda
choro pelo Nordeste
mas, sem liberdade
não posso amar...
Amar para quê?
Se posso perder-te...
Ou talvez seja...
Minha grande
minha pequena
vida.