ME BEIJA...

Não há nada que possa desmoronar minh’alma.

Não tenta me desarmar...

Tem sido assim desde o início,

Mais forte que a própria existência

É como lavas vulcânicas

Serpeando o solo

Sem temor

De encontrar o mar...

É solo intocável...

Se ainda respiro

Posso te amar...

Por que me deixa ir?

Por que tranca a porta?

Por que nos faz chorar?

Sei que me olha pela vidraça

Observa-me sentada

Na escada...

Esperando reconciliar...

Por que constrói esta muralha?

Agora que sei...

Meu Anjo Salvador.

Abra a porta e me beija...

ANDREA PELEGRINELLI
Enviado por ANDREA PELEGRINELLI em 02/11/2009
Reeditado em 10/03/2010
Código do texto: T1901386
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