O OLHAR

O OLHAR

Esse mesmo olhar que me domina

Deixei que se perdesse de mim,

Pobre coração que não aceita,

A falta que tu fazes desde

Que tu te apartaste de mim.

Mistério dominante de sadismo,

Não desejo a tua maldade nunca mais,

Fera solta, ilusão perdida

Coisas que não se explica,

Covardia que não conhece a paz.

Perdido ficou no tempo...

No mesmo que tomaste para ti

De uma pobre alma inocente,

Que por prazer enganaste até o fim.

Não conheces o Deus que o criaste,

Não sentes remorso pelo que fez,

É um ser doente sem retorno,

Preso a vaidade de poder ser dono

De todos os desejos sentidos por teu ser

Pobre olhar que o meu olhar

Olhou ardente!..

Não mais desejou olhar de frente.

MÁRCIA ROCHA

01/11/2009

MarciaRocha
Enviado por MarciaRocha em 01/11/2009
Código do texto: T1899492
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