Ecos de silêncios

Um homem descia a galope a estrada íngreme

Deixava rastros como à chuva quando desce a serra

Levava com ele uma criança nos braços

Não era desespero mas ali havia sofrimento

Homem e criança cantavam um som de silêncio

Em coro, ecos na multidão entoavam um cântico

O barulho que se ouvia era de um coração este sim desesperado

Não havia mais oxigênio o tempo esgotara

Ódio e agonia começavam a definhar o Homem

Agora pairava na multidão um pedido de justiça

E um longo retorno para casa.

Luiz D Sales

Luiz D Salles
Enviado por Luiz D Salles em 31/10/2009
Reeditado em 31/10/2009
Código do texto: T1898341
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