Vácuo*

Quando de ventos me inundo
Os olhos encharcam-se de rios
Deságuam na ventania
Que de bocas exaustas suprimi
Exílio, no crer em beijos das brisas.
No oco das deserções
De mim em sopros
Âmago de versos em ventos
Túrgido fincou.
Submisso delirou.
Impávido foi-se.
Não há mais alma no meu vento

Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 30/10/2009
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