SONHOS DO ARTISTA
Nem sempre
o que desejamos da vida,
é o que a vida
reserva para nós.
Minhas mãos
não mais me obedecem.
Os meus dedos,
pelo teclado não mais deslizam
com o mesmo desembaraço.
É a morte a me rodear,
desejando, ardentemente,
envolver-me
num funesto abraço.
Quantos sonhos
pensei realizar!
Quantas metas
desejava alcançar!
Pequei eu?
Pecaram meus pais?
Ou se aflora em mim
o “karma” dos meus ancestrais?
-délia-