SONHOS DO ARTISTA

Nem sempre

o que desejamos da vida,

é o que a vida

reserva para nós.

Minhas mãos

não mais me obedecem.

Os meus dedos,

pelo teclado não mais deslizam

com o mesmo desembaraço.

É a morte a me rodear,

desejando, ardentemente,

envolver-me

num funesto abraço.

Quantos sonhos

pensei realizar!

Quantas metas

desejava alcançar!

Pequei eu?

Pecaram meus pais?

Ou se aflora em mim

o “karma” dos meus ancestrais?

-délia-

Águia Solitária
Enviado por Águia Solitária em 29/10/2009
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