ONDE AS PALAVRAS?

Dos espinhos, não fujo mais...

Se desejo o perfume das rosas,

saborear suas cores

eles, lá estarão.

A natureza das coisas

nos dá o que de melhor possuem

cabe a nós, simples mortais imperfeitos,

desviar, escolher os caminhos...

Minh'alma chora a dor da incerteza

o amor dissolvido na chuva

os sonhos escondidos nas grutas

a solidão nos vãos do pensamento.

Quisera ser a rosa encarnada

receber as lágrimas do céu

a sabedoria das profundezas da terra

a luz das divindades protetoras...

Os espinhos, abandonaria no mar

ao mesmo tempo, as dores sumiriam

no mundo curado, a paz dominaria

perpetuando o amor universal.

Continuo a sonhar o engano

iludida, oceano prateando

encobre o ser etéreo

eu, desço mais um degrau...

SP - 10/09/2009 - 17:05

LigiaTomarchio
Enviado por LigiaTomarchio em 29/10/2009
Reeditado em 29/10/2009
Código do texto: T1894201
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