SALDO DE POESIAS
vendo saldo de poesias
que de tão vazias,
a quem venderia?
pobres rimas delimitadas
que surgem como pancadas
versos dementes
como sonhos do remetente
misturas de alhos e bugalhos
sem métrica ou destinatário
que hoje secam em trempes
sem nada mais de latente
quem há de querer poesias doentes?
de murchos sorrisos, ocultando dentes?
doo então a quem doer
que jogue ao lixo do sofrer
essas poesias velhas e baratas
atulhadas numa página sem graça
(Taciana Valença)
vendo saldo de poesias
que de tão vazias,
a quem venderia?
pobres rimas delimitadas
que surgem como pancadas
versos dementes
como sonhos do remetente
misturas de alhos e bugalhos
sem métrica ou destinatário
que hoje secam em trempes
sem nada mais de latente
quem há de querer poesias doentes?
de murchos sorrisos, ocultando dentes?
doo então a quem doer
que jogue ao lixo do sofrer
essas poesias velhas e baratas
atulhadas numa página sem graça
(Taciana Valença)