PONTO A PONTO
Nos campos desertos do sono
horas entorpecidas vão desfiando
ilusões vestidas de abandono...
Lembranças ataviam sonhos,
olhar rendido em clausura
traça linha ilusória num adiante,
onde a noite é fria e escura!
Um entrelace de saudades partidas
ungindo o contraponto do tempo,
bailam ventos de despedidas...
Banham um corpo sem eiras e beiras
lágrimas em corredeiras constantes,
pensamentos em desertos-poeiras
não avistam os vitrais distantes!
Em cada aurora-vida perdida
o silêncio do momento aquieta
emoções, ponto a ponto vencidas
no turbilhão da alma inquieta.
Pois sendo luz, não aceita o fim da estesia
que consigo traz triste afonia
e cala a voz enternecida do poeta!
13/02/2008
Nos campos desertos do sono
horas entorpecidas vão desfiando
ilusões vestidas de abandono...
Lembranças ataviam sonhos,
olhar rendido em clausura
traça linha ilusória num adiante,
onde a noite é fria e escura!
Um entrelace de saudades partidas
ungindo o contraponto do tempo,
bailam ventos de despedidas...
Banham um corpo sem eiras e beiras
lágrimas em corredeiras constantes,
pensamentos em desertos-poeiras
não avistam os vitrais distantes!
Em cada aurora-vida perdida
o silêncio do momento aquieta
emoções, ponto a ponto vencidas
no turbilhão da alma inquieta.
Pois sendo luz, não aceita o fim da estesia
que consigo traz triste afonia
e cala a voz enternecida do poeta!
13/02/2008