CRAVOS FINGIDOS
Que saudade tenho agora
do som pitoresco
daquele realejo
encantando a criança.
O fugaz roubo do beijo
entre namorados na praça.
Orvalho...doce refresco
cintilando na alvorada.
Ao raiar do sol,
as mais lindas borboletas
a visitar margaridas,
convidando-as a dançar,
ao canto do rouxinol.
Depois, bem longe a voar,
deixando espaços na cidade,
para aves coloridas
revoarem com liberdade.
Os seres humanos
somente se uniam
para a dor abrandar
ou, realmente se amar.
Sem dogmas profanos,
fazer sexo era melhor,
pois não conseguiam
fazê-lo sem o amor.
Cabelo grisalho
era sinal de respeito.
Hoje podem ser tingidos,
não há mais olho no olho,
até a informática dá jeito
para hipócritas e fingidos.
Mas enquanto há poesia,
Acredito num mágico futuro,
guiado pela verdade e alegria,
na paz de um mundo mais puro.
SP – 27/10/09
Texto inspirado no “Pensamento”
> ROSA DO FINGIMENTO <
da poetisa Guida Linhares
Que saudade tenho agora
do som pitoresco
daquele realejo
encantando a criança.
O fugaz roubo do beijo
entre namorados na praça.
Orvalho...doce refresco
cintilando na alvorada.
Ao raiar do sol,
as mais lindas borboletas
a visitar margaridas,
convidando-as a dançar,
ao canto do rouxinol.
Depois, bem longe a voar,
deixando espaços na cidade,
para aves coloridas
revoarem com liberdade.
Os seres humanos
somente se uniam
para a dor abrandar
ou, realmente se amar.
Sem dogmas profanos,
fazer sexo era melhor,
pois não conseguiam
fazê-lo sem o amor.
Cabelo grisalho
era sinal de respeito.
Hoje podem ser tingidos,
não há mais olho no olho,
até a informática dá jeito
para hipócritas e fingidos.
Mas enquanto há poesia,
Acredito num mágico futuro,
guiado pela verdade e alegria,
na paz de um mundo mais puro.
SP – 27/10/09
Texto inspirado no “Pensamento”
> ROSA DO FINGIMENTO <
da poetisa Guida Linhares