TANTO FAZ...
®Lílian Maial
De uns tempos para cá,
Aceitei receber as migalhas de risos,
Enfrentei o reflexo do espelho,
Encarei, à força, o que se foi,
E convivo todos os dias com os fantasmas que me assombram.
Acostumei-me com cada nova ruga no rosto,
Cada nova dobra de pele,
Cada simples limitação aos meus tantos e tolos desejos.
Também me adaptei às longas noites de insônia,
À falta de silêncio que minha mente confusa me impõe,
Às aparências que já não me enganam.
Atravesso diariamente a ponte entre o que fui e o que nunca mais serei,
O que tive e o que jamais terei,
O que pude e o que não posso mais.
E, disto tudo, resta uma certeza inabalável:
Depois que se perde a inocência dos planos,
A esperança das promessas,
A certeza absoluta que se partiu,
Tanto faz...
Então, por que ainda teimam em escorrer lágrimas na face?
**************
®Lílian Maial
De uns tempos para cá,
Aceitei receber as migalhas de risos,
Enfrentei o reflexo do espelho,
Encarei, à força, o que se foi,
E convivo todos os dias com os fantasmas que me assombram.
Acostumei-me com cada nova ruga no rosto,
Cada nova dobra de pele,
Cada simples limitação aos meus tantos e tolos desejos.
Também me adaptei às longas noites de insônia,
À falta de silêncio que minha mente confusa me impõe,
Às aparências que já não me enganam.
Atravesso diariamente a ponte entre o que fui e o que nunca mais serei,
O que tive e o que jamais terei,
O que pude e o que não posso mais.
E, disto tudo, resta uma certeza inabalável:
Depois que se perde a inocência dos planos,
A esperança das promessas,
A certeza absoluta que se partiu,
Tanto faz...
Então, por que ainda teimam em escorrer lágrimas na face?
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