“Cabeça feita” não é paz
Sai dessa cara
Sai dessa teia de ilusão
Que prende a tua alma
Que te amordaça
E rouba-te o direito de ser livre.
Sai dessa teia que te leva
A “voar’, “viajar”
Sai dessa vida fantasiosa
Deste vaivém desvairado
E começa a andar
A caminho da realidade.
Sai dessa vida que engendra tua morte
Tudo é utopia
“Cabeça feita” não é paz
É o ápice da loucura
Que adentra o seu vazio.
Cara, pára de viver sem vida
Qual o proveito das alucinações?
sai dessa vida fantasiosa
Desse vaivém desvairado
E começa a andar...
Há somente um caminho
Nele encontrarás a Paz
A Verdade e a Vida
Que rompem essas cadeias
Das quais és preso – as drogas –
Que estão te levando para
O caminho da morte.
Poesia publicada no livro O Sol da Justiça, de autoria Onã Silva