Salto pra vida

Dias desbotados

sob teto opaco

de paredes nuas.

É tudo tão vazio!

Ah! mergulhar

nessa letargia...

Viver nesse calabouço?

Não, não...

A vida não acabou!

tudo vai e vem,

e fica, e se vai!

Sorrio daquele

que permite toldar-se.

Rasgo as “cortinas,”

salto no palco,

cantando a vida,

viajando nas alamedas

da liberdade, povoadas

de esperanças.

Diná Fernandes