Eterno

De um grão de areia

ao suor de teu corpo

plantado e implantando

nas vísceras cerebrais

jaz comigo, amor meu

e as lavas que percorre minhas veias

calcificam em meus dias, os sorrisos teus

e quando não, acordo em um frio fumegante

que me abraça e cossome cada instante meu

e minha pele acalorada

nesse frio, de ti recebido,

clama teu corpo. E o meu, meio morto

enxerga esse porto, o colo teu.

 

vendo minh'alma a teu inferno

e por ti viverei pra sempre!

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 24/10/2009
Reeditado em 08/11/2009
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