DELÍRIO INQUEITO
Amo em delírio inquieto
Nesta esquina esquiva
Em que o vento traz delícias
Pedras neon cintilantes
Deslumbrando olhares perfumes
Na tarde quente profunda
Entre paralelepípedos brutos
Tapetes em prismas diagonais
A jogar flores nas almas
Essa corrente in- interna
Descerra amores risíveis
Feito ternuras imensas
Jogadas pelas ruas enfim
Provocando episódios cálidos
Ofertados pelo frescor
Embrenhado no aroma sutil
Da noite pura que bebe
Vida...prisão dos ais...
Iára Pacini