Ferida Aberta
Senti o gosto do sangue vertido no choro...
senti na carne minha alma dorida a esvair-se em dor...
Ferida pela lâmina do silêncio qual navalha...
O sangue cegou-me, perdi dos olhos a cor...
a esperança se foi e meu corpo agora vaga...
regou o chão o meu pranto brotando solidão...
Perdi a voz, calou-me a razão...
O silêncio foi flecha que atingiu-me com desprezo...
Inspidada no poema da poetisa, Cassia Da Rovare.
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