O SONO DO POETA


Quando um poeta
deita-se no sono eterno,
as rimas se alternam
entre poemas e poesias
e cantam seus versos...

Quando um poeta se despede
dessas estradas
e traça seus passos
em uma outra jornada,
sua alma voeja liberta
das correntes da matéria.

E em sonhos diversos,
argenta noutro firmamento
a estesia, na luz da fantasia
de seus mais puros sentimentos...

Quando um poeta cerra os olhos
para as imagens transitórias
dessa nossa curta vida,
deixa saudades doídas
e lágrimas tantas,
que o coração apertado
não consegue conter.

Mas, ele apenas dorme...
Pois POETAS NUNCA MORREM!...
Suas palavras não se calam,
são seres iluminados
que espalham amor e magia.

Quando chega sua hora,
à Casa DO Pai retornam
e acordam ENCANTADOS!
2006
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 23/10/2009
Código do texto: T1883041