AO CASAMENTO

Cala-te, rouxinol sonoroso!

Tu não vês que desejo ouvir as vozes do vento

Que são proficientes a ter que ouvir-te temeroso?

É presságio o vento crocitante que passa

Traduzindo os dizeres das cigarras...

Por vir, luzes de veraneio aproximam-se no tempo;

Alegram-se os cajueiros e a noiva de cetim ao casamento

(Áurea de Luz)

Aurea de Luz
Enviado por Aurea de Luz em 23/10/2009
Reeditado em 21/08/2010
Código do texto: T1882022
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