CACHOEIRA

Vem, me liberta do teu cativeiro

Não condene-me a ser travesseiro

De tuas noites longas

Dos sonhos molhados

Deixa eu entrar, na realidade

De tua noite fria e quente

Não esconda o rosto

Em funesta Burca

Traz pra frente tua ânsia

Me leva junto

Eu também busco

cachoeira

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 22/10/2009
Código do texto: T1880228
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